sábado, 12 de dezembro de 2015

Redução não é a solução





Muito se fala em redução da idade penal como solução para a violência no País. Na verdade só defende a redução quem não tem intendimento ou quem se beneficiará de forma imoral deste ato. A bancada militar, ou bancada da bala como é conhecida, é piamente a favor da redução. Assim como são a favor da pena de morte. Porque eles sabem que implantar o ódio maior nestes jovens irá aumentar a violência, e aumentando a violência eles tem mais discurso de mudança na segurança em época de eleição. Discursos mentirosos e enganadores. Mas, entendemos que todos devemos ter segundas chances. Quem nunca errou? Ressocialização é preciso e possível...tentemos...



Prender um jovem infrator não mudará o sua conduta quando voltar para as ruas. É o mesmo que acorrentar um cachorro por ser valente/violento. Isso só o tornará mais valente/violento ainda. Da mesma forma é o menor infrator. Agora prenda um cachorro valente/violento e brinque com ele, seja amigo dele. Ele se tornará um cachorro mais calmo. Dê educação a um jovem e oportunidades, e ele será um cidadão honesto e trabalhador. 



A redução não é a solução. A solução é investimentos significativos em EDUCAÇÃO. Mas, seria correto um jovem assassinar e ficar pelas ruas? Óbvio que não. O que se deve ser feito, e discutido pelo Congresso nacional é investimentos em presídios sócio educativos. O presídio funcionaria da seguinte forma: O menor infrator seria preso, lá ele estudaria, se qualificaria profissionalmente, receberia investimentos em políticas públicas voltada para a juventude, bem como seria encaminhado ao mercado de trabalho quando a pena acabasse. Isso é ressocialização. 



Hoje no Brasil a redução é um atraso. Temos que priorizar a educação. Investir em novos presídios. Os que temos, são escolas de marginalização. Não é isso que queremos. Queremos ressocialização. Mas, antes de se investir em presídios, temos que investir em educação fora dos presídios, em políticas públicas para juventude, em escolas com estruturas adequadas e professores qualificados, bem como em esporte, lazer e cultura.  A EDUCAÇÃO É A SOLUÇÃO



A MARGINALIZAÇÃO é semelhante a UM jovem e pobre negro sem oportunidades que é levado pelas dificuldades a um sinal, aonde lá começa a ganhar a vida aos 10 anos de idade limpando para-brisa de carros da classe rica que teve oportunidades significativas. A criança chega a apurar 10 reais por dia. Um certo dia um jovem de 20 anos chega para essa criança e pedi que ele leve um pacote de drogas ilícitas para uma casa. Em troca o jovem daria a criança 20 reais a criança. A criança não sendo besta ver que 20 é mais do que 10, e pode ganhar esse dinheiro em menos tempo e sem ficar o dia no sol. Ela faz isso uma vez, outra vez, outra vez mais...quando se dá fé. A criança se torna um jovem marginalizado, assassina e morre aos 23 anos vitima de troca de tiros com a PM ou de uma acerto de contas.


Entendendo um pouco a historia, percebemos o seguinte: 

A criança não teve oportunidade de ser conduzida a educação de qualidade, nem tão pouco a políticas públicas que a incentivasse a ser honesta. Na verdade, lhe faltou oportunidades.

Quando a criança teve a oportunidade de melhorar de vida financeiramente falando, ela topou, mas no final tornou-se um marginal que foi assassinado aos 23 anos.

O CONGRESSO

Mas, para nossos Deputados e Senadores, é mais fácil mandar todos para o presídio. Investir em educação seria um retrocesso para a CORRUPÇÃO INSTALADA NO CONGRESSO NACIONAL. A última coisa que os Deputados e Senadores corruptos querem, é jovens com um bom entendimento das coisas. Isso seria prejudicial para a corrupção.

Veja quem deseja a redução, e dá um não a educação é inimigo da juventude e do progresso. São Deputados e Senadores da chamada bancada da bala. Ou seja, os parlamentares que precisam que o País esteja um caus em segurança para que sejam reeleitos com um discurso de mudança na segurança pública. Mas, se quisermos mesmo melhorias em segurança pública, troquemos um Policial por um Professor.


DIGA NÃO A REDUÇÃO, E SIM A EDUCAÇÃO!

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